ACADÊMICA DA UNICRUZ É FINALISTA DE CONCURSO NACIONAL

ACADÊMICA DA UNICRUZ É FINALISTA DE CONCURSO NACIONAL

PROETO DE ACADÊMICA DA UNICRUZ ESTÁ ENTRE OS

CINCO FINALISTAS DO CONCURSO DESAFIO TRAMONTINA

 

A acadêmica de Arquitetura e Urbanismo da Unicruz Bruna da Rocha Gambini foi selecionada pela criação de um dos cinco melhores projetos na 6ª edição do concorrido concurso de Arquitetura e Design de interiores “Desafio Tramontina”. Por conta desse destaque nacional, ela é uma das convidadas para visitar a fábrica Tramontina TEEC e a loja Tramontina Factory Store, desta renomada empresa de Carlos Barbosa, entre os dias 4, 5 e 6 de dezembro – além de participar de uma experiência gastronômica com degustação de queijos e vinhos, pelas cantinas da belíssima serra gaúcha seguindo pelo roteiro do Vale dos Vinhedos.

Durante a viagem, a acadêmica Bruna da Rocha Gambini vai receber por parte da indústria todo o reconhecimento pela grande contribuição de seu projeto nesta edição do concurso – cujo objetivo é promover o contato com estudantes e instituições de Ensino Superior de todo o Brasil. Bruna aguarda com muita expectativa o anúncio que será feito durante a viagem, do grande vencedor nacional do concurso – cuja premiação é um cooktop portátil de indução GURU com acessórios, considerado um ícone de inovação da Tramontina em design e tecnologia na cozinha.

O concurso Desafio Tramontina, tem como proposta o surgimento de ideias que incentivem a criatividade, a pesquisa e o desenvolvimento de soluções inovadoras e funcionais para ambientes residenciais internos, alinhados aos valores da marca. Este ano o tema escolhido foi Design, Sustentabilidade e Inovação, desafiando os acadêmicos de todo o Brasil, em desenvolver propostas de cozinha, lavanderia, sala de jantar e living, incorporando produtos Tramontina ao ambiente e explorando conceitos de eficiência energética, materiais sustentáveis e aproveitamento inteligente de recursos.

A acadêmica cruz-altense Bruna Gambini recebeu, assim como os demais inscritos no concurso, o desafio de construir uma planta regular padrão, com área de 55 m², de uso unifamiliar, podendo ser casa ou apartamento. A proposta deveria apresentar a integração da tecnologia dos produtos Tramontina com a estética e estilo de vida de um cliente fictício (com perfil de livre escolha do estudante), prevendo a instalação e utilização correta de eletrodomésticos, lixeiras em aço inox, cubas e acessórios.

A chance que a acadêmica Bruna Gambini esperava para aumentar o seu portfólio e ter reconhecimento nacional – criando uma proposta com ambiente inovador com os produtos Tramontina – já foi plenamente conquistada com sua classificação entre os cinco melhores projetos de 2025. “Agora nossa expectativa é de que todo seu empenho ao longo do curso venha com a conquista do primeiro lugar no Desafio Tramontina” torce a professora e Coordenadora do Curso de Arquitetura e Urbanismo da Unicruz Gabriela Soares.

A CASA NINHAL DO JOÃO-DE-BARRO –

Bruna Gambini foi buscar na Natureza a inspiração para dar forma ao seu projeto. A primeira coisa que ela pensou tinha a ver com a possibilidade de definir texturas e cores aconchegantes, e isso apontou para o trabalho ancestral daquele pássaro que é considerado o “arquiteto da Natureza”: o popular João-de-barro. Na primeira prancha, a determinação de Bruna foi ousar no projeto e sair do convencional, como bem define o maior objetivo do Desafio Tramontina. Ela tinha as especificações e os pré-requisitos estabelecidos pelo concurso, mas precisava impactar com uma proposta moderna, inovadora e criativa.

Foi observando o conjunto da obra do joão-de-barro, como ele age e realiza a construção dessa estrutura em formato de forno – que é seu ninho, que a acadêmica Bruna Gambini encontrou o que ela buscava para dar forma ao seu projeto. Mais, a incorporação de outros elementos de composição do meio ambiente em que ele vive e se relaciona, especialmente da flora silvestre e suas nuances de cores. Outra preocupação, foi representar a influência do clima, através de sensações de calor, frio e vento, sentidas pelo casal de pássaros no ninho esférico e, como isso se daria no projeto da cozinha.

ARQUITETURA BIOMIMÉTICA –

Bruna Gambini disse que para definir os confortos térmicos e acústicos, ela colocou no projeto ventilação cruzada e uma iluminação zenital com claraboia. Usou muita pedra, madeira natural e muito verde na vegetação interna. “Tudo muito a ver com a sustentabilidade e o ecossistema de acolher da arquitetura biomimética” justifica a futura arquiteta, cuja formatura e colação de grau está agendada para o dia 14 de março do ano que vem. Quando ela cita biomimética, cabe explicar que isso se refere ao ato da engenharia humana replicar algo que por milhares de anos é encontrado no ecossistema natural.

De acordo com Bruna: “inspirar-se na Natureza é criar espaços que acolhem. Por isso, pedra, madeira natural e vegetação surgem aqui como elementos que devolvem ao ser humano o equilíbrio que ele encontra no mundo natural. A presença desses materiais e texturas orgânicas não é apenas estética: ela responde à necessidade humana de conexão com o ambiente, de descarregar as energias e de sentir que o espaço o abraça”.

“Ao integrar cores, iluminação indireta e abundante vegetação, busquei promover conforto visual e físico, construindo um cenário que transmite aconchego, pertencimento e sensação de lar. O objetivo principal foi criar um ambiente acolhedor, que respira junto com os usuários e que dialogam com os princípios sustentáveis e sensíveis da arquitetura biomimética”, argumentou.

Para a professora de Arquitetura e Urbanismo Gabriela Soares, os pequenos detalhes que a aluna Bruna Gambini conseguiu colocar nesse projeto de design de interiores, resulta da utilização de grande parte dos conceitos que o curso trabalha durante a graduação. “Foi a prática de tudo que ela adquiriu através da sua observação e experiência, junto com uma curiosidade aguçada comum de quem quer encontrar algo diferente para expressar toda a sua capacidade criativa” declarou a professora.

O pássaro João-de-barro é personagem de muitas lendas do imaginário popular. Para a futura arquiteta Bruna Gambini foi assim, observando e estudando com olhar atento aos detalhes que ela vislumbrou situações que aos poucos foram se materializando no projeto – que por méritos próprios, lhe colocou entre os cinco melhores do Desafio Tramontina. A comunidade acadêmica, docentes e colegas do Curso de Arquitetura e Urbanismo, estão orgulhosos daquilo que até agora já foi conquistado com a premiação obtida entre os finalistas. “Agora, a torcida é para nossa acadêmica seja declarada vencedora” acredita a professora Gabriela Soares.

 

FOTOS RELACIONADAS –

– A acadêmica Bruna Gambini e a apresentação de sua planta digital

 – A professora Gabriela Soares e a acadêmica Bruna Gambini.

 – A publicação do concurso Desafio Tramontina anunciando o projeto como finalista.

 – Um plano visual do projeto feito pela acadêmica da Unicruz

 – Ninho que está em construção numa viga do ginásio do campus