
FEIRA DAS PROFISSÕES
Estudantes de Cruz Alta e região tiveram a
experiência da vida universitária na Unicruz
Foi um dia de intensa movimentação no campus da Unicruz, durante a experiência vocacional oferecida mais uma vez pela Feira das Profissões, ocorrida na última terça-feira (16/09). Um evento que nesta época do ano, faz parte de um calendário que atrai milhares de alunos terceiranistas de escolas públicas e privadas – de Cruz Alta e cidades da região. Este ano a feira atraiu cerca de 1.200 alunos com excursões vindas de pelo menos 28 escolas, sendo 10 de Cruz Alta e mais outras 18 de escolas de municípios do Alto Jacuí
O objetivo da Feira das Profissões é mostrar a estrutura física da instituição e despertar nos estudantes o interesse para os cursos nas áreas do conhecimento que a universidade está oferecendo, inclusive com teste vocacional. “A educação é transformadora e a Unicruz oferece esse ambiente para a formação e a qualificação profissional” declarou o reitor Fábio Dal-Soto, destacando a condição especial que a Feira das Profissões tem de aproximar os alunos da vida universitária.
Este ano, a feira foi montada no prédio do Curso de Arquitetura e Urbanismo, distribuindo os 13 cursos de graduação em seus dois pisos – onde professores e acadêmicos dessas áreas, procuraram incentivar a tomada de decisão dos estudantes através da exposição de materiais, atividades práticas e palestras explicativas. Cada aluno, ao circular pelo prédio, foi em busca de informações sobre o curso que melhor se encaixava no seu interesse pessoal e habilidades. Uma imersão num mundo de possibilidades para o futuro acadêmico que logo vai chegar.
Encontrar a carreira e a formação desejada passa necessariamente, segundo o reitor da Unicruz Fábio Dal-Soto, por esta conexão e assessoramento que a universidade oferece através da Feira das Profissões. “Aqui eles terão a mentoria e a qualificação, em conjunto com outros mecanismos à sua disposição, como o desenvolvimento de pesquisa e extensão, publicar artigos em eventos científicos e revistas acadêmicas, de buscar a internacionalização e intercâmbio em países da América Latina e Europa”.
UMA EXPERIÊNCIA PRESENCIAL –
“O conhecimento técnico e acadêmico adquirido vai fazer a diferença na vida deles a partir do seu ingresso no mundo do trabalho” comentaram as professoras Jussara Silveira e Alana Santos, do Instituto Educacional Mãe de Deus, da cidade de Tupanciretã. A excursão trouxe até a Feira das Profissões uma representação de 32 alunos. Para a professora Taís Dornelles, da Escola Estadual Pindorama, de Panambi, é importante para os alunos sair do mundo digital e viver esta experiência presencial. “É um estímulo que escola e Universidade provocam, por que se depender deles – não vão buscar”, garante a educadora, que veio da “cidade das máquinas” com 28 alunos.
Júlio de Castilhos é uma das cidades que tem buscado historicamente os cursos da Unicruz. Inclusive, de acordo com a monitora escolar Fernanda Mello Müller, do Instituto Educacional Vicente Dutra, grupos de formandos tem por tradição realizar todos os anos festas reunindo egressos dos Cursos, para celebrar a data da formatura e a saudável convivência dos anos universitários. “Como professores vimos trabalhando desde o início do Ensino Médio trabalhando este tipo de orientação e apoio na escolha da sua graduação” – afirmou Fernanda.
Pela primeira vez o Colégio Totem, de Cruz Alta, visitou a feira com uma delegação de 16 alunos. O grupo veio conhecer de perto os cursos da universidade, sob coordenação da orientadora educacional Carini Ribeiro. A escola, segundo ela, trabalha essa tomada de decisão dos alunos olhando muito para o aspecto emocional, especialmente com a preocupação de que eles estejam convencidos do que querem ser no futuro. “A Unicruz está próxima e é uma opção ao alcance de todos, deixando à critério de quem quiser estudar aqui” – avaliou a orientadora Carini Ribeiro.
DESIGNER GRÁFICO OU ARQUITETURA –
A jovem Sheron Antunes Didonet, de 17 anos, veio da escola estadual Hildebrando Westphalen, de Cruz Alta, onde atualmente cursa o 3º ano. Ela nasceu com uma mal formação congênita, conhecida como mielomeningocele, o que lhe impõem a condição de utilizar cadeira de rodas como autonomia para se locomover. Com esse recurso, ela circulou pela Feira e comentou que seu desejo é fazer Designer Gráfico, curso atualmente indisponível na universidade. A segunda opção mais próxima daquilo que ela gostaria de fazer seria Arquitetura e Urbanismo – curso que está na graduação de bacharelado.
A organização da Feira das Profissões também criou alguns atrativos aos visitantes, além da proposta de divulgação dos Cursos de Graduação da universidade. Uma delas foi o passaporte onde os alunos registravam suas visitas, passando pelas salas dos cursos e, ao final, recebiam de brinde um copo personalizado com a logotipia da Unicruz. Outra atração foi a “rádio feira” onde um locutor passou informação sobre a programação, tour de vista aos laboratórios e clínica veterinária, entre outras animações. A “cadeira elétrica” repetiu o quiz sobre conhecimentos gerais e cultura, com premiação de copo, caneta ou bloco de notações, mais chuva de papel picado, para as respostas erradas.
FOTO RELACIONADAS –
FOTO 1 – Chegada das excursões
FOTO 2 – Prédio de Arquitetura e Urbanismo
FOTO 3 – Aluna Sheron Didonet, visitante cadeirante.
FOTO 4 – Orientadora Educacional Carini Ribeiro, do Colégio Totem, de Cruz Alta.
FOTO 5 – Visitação nos estandes dos Cursos de Graduação.
FOTO 6 – A “cadeira elétrica” foi uma atração divertida.