Cultura do século 21
Informações sobre plantio de mandioca são compartilhadas por docentes da Unicruz em evento para produtores rurais.
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Mandioca, aipim, macaxeira, pão-de-pobre. O nome difere, dependendo da região do País. Consenso é a popularidade da raiz tuberosa na mesa dos brasileiros. Considerada “a cultura do século 21” pela Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO), a mandioca é amplamente consumida em sua forma natural (cozida ou frita, principalmente) e industrializada (exemplos são farinha, polvilho e chips).
Ciente da importância do alimento, a Unicruz desenvolve desde 2012 estudos para garantir condições fitossanitárias ideais da cultura e aperfeiçoar o seu potencial produtivo. Através de um projeto do Polo de Inovação Tecnológica do Alto Jacuí (InovTec), pesquisadores da Instituição vêm trabalhando no resgate de cultivares tradicionais na região, e a convite da Emater/RS, informações gerais sobre a planta foram socializadas com produtores rurais em um evento em Linha Fuiza, situada em Panambi/RS.
Mesmo com chuva, o Dia de Campo teve grande adesão de agricultores de pequenas propriedades rurais, que acompanharam as falas das professoras Jana Koefender e Juliane Nicolodi Camera. Elas abordaram a produção da mandioca e métodos de propagação rápida. Profissionais da Emater/RS também promoveram capacitações sobre processos de silagem utilizando principalmente a rama da mandioca.
“Com a evolução da agricultura, há poucos trabalhadores morando no meio rural. 93% da população mora no meio urbano. Essa questão do plantio da cultura da subsistência está perdendo força, e a mandioca tem um valor cultural e econômico muito grande”, disse o extensionista da Emater/RS, Paulo Zambra.
Constantemente, representantes do InovTec/Unicruz participam de encontros semelhantes com agricultores de municípios do Alto Jacuí para socializar resultados de pesquisas para melhorar a produção nas propriedades e incentivar a agroindustrialização da mandioca. As ações do projeto têm fomento da Secretaria do Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia do Estado do Rio Grande do Sul (SDECT/RS), Banco Mundial e da própria Universidade.