Valor à cultura afro
Programação da Unicruz na Semana da Consciência Negra mobiliza a comunidade acadêmica.
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Desde sábado (18) a Unicruz está engajada em ações alusivas à Semana da Consciência Negra. No final de semana, uma comitiva do Mestrado em Práticas Socioculturais e Desenvolvimento Social e do Núcleo de Ação em Pró-Direitos Humanos visitou a comunidade quilombola Santa Terezinha, localizada em Fortaleza dos Valos, para conhecimento da cultura local. As atividades no Campus iniciaram na segunda-feira (20): os professores Vera Prola, André Baltazar e Jorge Pittan foram convidados pelo NAPDH/Unicruz a participar de uma roda de conversa sobre história e cultura afro. “O escravo era comprado e vendido como numa feira de gados. Havia uma lógica econômica e inclusive passagens bíblicas que foram usadas para tentar justificar a escravidão do negro”, contextualizou Pittan.
O Núcleo de Conexões Artístico-Culturais (Nucart) da Unicruz também inaugurou três exposições, uma delas no subsolo da Biblioteca Visconde de Mauá. O espaço recebeu uma coletânea de obras do artista plástico Mauro Altino Ferreira de Souza, o Mó. A peculiaridade fica por conta do material em que as pinturas são reproduzidas. Mó utiliza objetos como caixas de pizza e tampa de vaso sanitário como tela para retratar elementos da cultura afro. As outras mostras acontecem paralelamente no Centro de Convivência do Campus, em parceria com o Sorge Lebens – laboratório de ensino em humanidades da Unicruz –, e no plenário da Câmara de Vereadores de Cruz Alta, com obras do fotógrafo Sebastião Salgado.
Os encontros da Semana da Consciência Negra acontecem até quinta-feira (23). Até lá, haverá exibições de filmes temáticos, apresentações de dança e oficinas de maquiagem e penteado realizadas pelo curso de Estética e Cosmética.