Mineração de dados

Mineração de dados

Projeto da Unicruz irá aplicar ferramentas de Data minimg para auxiliar o município na gestão de dados epidemiológicos da COVID-19

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Apesar de grandes avanços na área de informática na saúde, ainda há uma escassez de ferramentas analíticas para se extrair conhecimento a partir de dados estatísticos. Nesse contexto, o curso de Ciência da Computação da Unicruz iniciou recentemente as atividades do projeto “Aplicação da Mineração de dados para a gestão de dados epidemiológicos da Covid-19 no município de Cruz Alta”.

No mês de abril, a coordenadora do projeto, profa. Patrícia Mariotto Mozzaquatro Chicon, a pró-reitora de Pós-graduação, Pesquisa e Extensão, Janaina Coser, o pró-reitor de Graduação da Unicruz, Regis Deuschle, e a secretária municipal de Saúde, Daura Melissa Westphalen, reuniram-se para planejar e organizar o cronograma de atividades. Atualmente, a equipe do projeto trabalha na fase de mineração e geração dos primeiros dados. Estão previstas novas reuniões, com a Secretaria de Saúde de Cruz Alta e a Vigilância Epidemiológica, para apresentação dos resultados.

O Projeto de pesquisa e extensão contempla a área da Inovação, Metodologias e Tecnologias da educação. O objetivo é utilizar a mineração de dados na geração de conhecimento, pretende-se classificar, agrupar e gerar padrões frequentes de informações epidemiológicas da Covid-19 do município e, posteriormente, fornecer relatórios personalizados à Secretaria da Saúde de Cruz Alta.

Segundo a professora Patrícia, coordenadora do projeto, a mineração de dados vem ganhando espaço e é uma ferramenta eficaz para amparar a tomada de decisões na área da saúde em geral. “As técnicas de mineração de dados, ou data mining, auxiliam na classificação de informações e identificação de padrões frequentes nos dados analisados, os acadêmicos irão exercer a função de pesquisadores e mediadores na geração da informação e, posteriormente, com os dados deste projeto será realizada a tabulação para publicação de pesquisas científicos em periódicos e eventos acadêmicos”, explica a professora Patrícia.